A Associação de Classe dos Industriais de Padarias do Porto na Crise das Subsistências
O presente artigo pretende escrutinar o papel da Associação de Classe dos Industriais de Padarias do Porto no decorrer da Crise das Subsistências em consequência da Primeira Grande Guerra. Trata-se de uma indagação à atividade de uma associação de classe que estava fortemente envolvida no dia a dia da sua comunidade e também na instabilidade provocada por aquele conflito. Os estudos realizados anteriormente fazem na sua maioria apenas referência ao consumidor, ao seu papel e às suas dificuldades, descurando a associação de produtores que tem, por razões óbvias, uma importância considerável no abastecimento alimentar. Com o auxílio de ampla bibliografia, periódicos, como também dos fundos do Arquivo Distrital do Porto, tentar-se-á perceber como a associação lidou com as inúmeras dificuldades de abastecimento de matéria-prima às padarias da cidade que obviamente estrangulavam os circuitos comerciais e, sobretudo, encarou a enorme pressão do comum cidadão que procurava garantir o pilar fundamental da sua alimentação.
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A Associação de Classe dos Industriais de Padarias do Porto na Crise das Subsistências
O presente artigo pretende escrutinar o papel da Associação de Classe dos Industriais de Padarias do Porto no decorrer da Crise das Subsistências em consequência da Primeira Grande Guerra. Trata-se de uma indagação à atividade de uma associação de classe que estava fortemente envolvida no dia a dia da sua comunidade e também na instabilidade provocada por aquele conflito. Os estudos realizados anteriormente fazem na sua maioria apenas referência ao consumidor, ao seu papel e às suas dificuldades, descurando a associação de produtores que tem, por razões óbvias, uma importância considerável no abastecimento alimentar. Com o auxílio de ampla bibliografia, periódicos, como também dos fundos do Arquivo Distrital do Porto, tentar-se-á perceber como a associação lidou com as inúmeras dificuldades de abastecimento de matéria-prima às padarias da cidade que obviamente estrangulavam os circuitos comerciais e, sobretudo, encarou a enorme pressão do comum cidadão que procurava garantir o pilar fundamental da sua alimentação.