A situação demográfica portuguesa no contexto da união europeia no início dos anos noventa
- 1995
- 18 páginas
No início da década de noventa a população da União Europeia rondava os 346 milhões de habitantes. A primeira grande característica que encontramos é a existência de uma grande desigualdade nos volumes populacionais dos diferentes países. Na realidade, o país com o maior volume populacional é a Alemanha com 80 2 74 600 habitantes (23,2% do total). segue-se um conjunto de três países com cerca de 57 milhões de habitantes – a Itália com 57 788 200 habitantes (16,7% do total), o Reino Unido com 57 686 100 habitantes (16,7% do total) e a França com 57 217 5OO habitantes (16 % do total). A Espanha vem em quinto lugar com 39 055 900 habitantes (11 ,3% do total). Estes cinco países, no seu conjunto, representam 84,3 % do total da população da União Europeia cabendo aos restantes sete países apenas 15, 7% da população. Um segundo bloco de países tem um volume ao qual podemos chamar de dimensão média na m e d i d a e m têm u m total d e habitantes, e m números redondos, entre os 10 e os 15 milhões de habitantes. Por ordem de importância temos: a Holanda com 15 129 200 habitantes (4,4% do total), a Grécia com 10 279 900 habitantes (3,0% do total), a Bélgica com 10 022 000 habitantes (2,9% do total) e Portugal com 9 846 000 habitantes (2,8% do total). Finalmente, os restantes três países – a Dinamarca, a Irlanda e o Luxemburgo – no seu conjunto, não ultrapassam os 10 milhões de habitantes.