Francisco José Resende no Museu do Conde de Leopoldina
- 2007
- 8 páginas
Quando no início de 1860 apareceram expostas, no Rio de Janeiro, duas telas de costumes do artista portuense, Francisco José Resende, a crítica carioca não lhes regateou elogios. O painel em que o saloio enroscado ao seu bordão, olha á socapa para a moçoila que o escuta (...) é de um bello effeito, – cheio de verdade e natureza. Existe graça na composição e a melodia das harmonias da optica e da prespectiva mostra bem que o trabalho pratico da arte foi secundado pela reflexão e estudo das regras, afirmou a imprensa da então, capital brasileira, gabando ainda, nesses quadros, o claro-escuro, o colorido, a iluminação, entre várias outras coisas.