Um francês, um brasileiro, um português: tensões luso-brasileiras na obra Emile Carrey
- 2013
- 14 páginas
Rompendo com Portugal em 1822, o Império do Brasil não contou de imediato com as Províncias do Extremo Norte. Ancorada numa tradição de vida autónoma em relação ao Brasil, a Província do Grão-Pará manteve-se fiel à metrópole, ignorando os acontecimentos de Sete de Setembro.1 As elites económicas do Grão-Pará, formadas em grande parte por comerciantes e proprietários de terras oriundos de Portugal, tentaram ignorar o Brasil independente, mas o emancipacionismo já se havia incorporado ao j argão de setores da sociedade paraense, em especial dos círculos políticos liberais daquela província.