Envelhecimento e funcionamento cognitivo: o papel da escolaridade e profissão
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Inquirimos 558 idosos institucionalizados para analisar a influência do nível educacional e da profissão no funcionamento cognitivo global, mnésico, atencional, linguístico e executivo. Os idosos escolarizados pontuaram significativamente mais alto em todas as funções cognitivas. Os idosos com profissões intelectuais tiveram também médias mais altas em todas as funções cognitivas, exceto na atenção e nas funções executivas. Houve diferenças significativas entre idosos com escolaridade-profissões intelectuais, idosos com escolaridade-profissões manuais e idosos sem escolaridade-profissões manuais em todas as funções cognitivas, exceto na atenção. Conclui-se que a escolaridade tem um papel no envelhecimento cognitivo dependente da profissão que a pessoa exerceu ao longo da vida. As profissões que estimulam intelectualmente protegem contra o declínio das funções cognitivas vulneráveis ao envelhecimento cerebral.