A vinha e o vinho no quotidiano dos colégios jesuítas de Portugal (séculos XVI-XVIII)
- 2005
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Se é certo que todo o religioso tem de assumir, como tarefa prioritária, o progresso na vida espiritual, norteado pelas palavras de Cristo: Não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus, não é menos verdade que uma alimentação racional, diferente nas diversas Ordens e Congregações, poderá contribuir para alcançar os objectivos essenciais da vida religiosa. Nunca o rigor e austeridade, no âmbito alimentar, deverão ser invocados como obstáculos à consecução dos fins próprios de cada Instituto.
Neste sentido, as Constituições da Companhia de Jesus, através de alguns artigos, propõem aos seus membros a possibilidade de conciliarem o progresso espiritual com uma alimentação austera, mas sadia, visando, essencialmente, o equilíbrio somático, a robustez das forças, em ordem ao serviço apostólico.