CEPESE CEPESE | CENTRO DE ESTUDOS DA POPULAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE

Da fronteira como mnemónica negocial. Traço, delimitação e narração

Rui Cunha Martins
2002
13 páginas

A memória é vulnerável, diz Ricoeur. Pois é aí mesmo onde assenta a sua vulnerabilidade – nesse intercruzamento entre a sua dimensão epistémica e “veritativa” e a sua dimensão pragmática, “a do uso da memória” – que ela apresenta particular interesse para o nosso propósito. Sustenta aquele Autor que é desse intercruzamento que há-de arrancar qualquer inquérito sobre as relações entre a memória e a história.