“O Arquitecto José Geraldo da Silva Sardinha – construtor de espaços de passagem, encontros e permanências”
- 2007
- 10 páginas
Aqui tratámos a mobilidade do artista em dois registos: através dos compromissos assumidos entre o arquitecto e o encomendador na concretização de projectos a serem aplicados na própria cidade ou numa região próxima da que eles habitam e através do modelo que inspirou um outro criador de uma outra região, influenciando outros objectos artísticos. Essa mobilidade traduziu-se ainda a partir do diálogo e vontades expressas pelo pagador da obra aquando da sua encomenda ao arquitecto. Diálogos entre pessoas que coexistiram fisicamente em ruas próximas da mesma cidade, mas cujas vivências e experiências com realidades diversas determinaria forma e função do objecto a construir: as obras aqui analisadas tiveram algumas lições brasileiras, resultantes da mobilidade de um dos encomendadores que nesse país viveu e enriqueceu e de subscrições feitas, com capital oriundo dos que para aí tinham emigrado, para conclusão da obra.