De jovem migrante a investigadora: percursos que se imbricam em jeito autobiográfico
- CEPESE
- 2017
- 14 páginas
O texto que se segue conta a minha história a partir da dupla condição de migrante na Suíça e enquanto mestranda em relações interculturais. A narrativa em primeira pessoa dá a conhecer o meu percurso migratório que imbrica no percurso da pesquisa desenvolvida na minha dissertação de mestrado, Identidade cultural na (e em) rede: as redes sociais digitais (Facebook) como espaço de revivificação e afirmação da identidade cultural dos jovens migrantes portugueses na Suíça. Este texto propõe o exercício de autorreflexão, que subentende um olhar sobre a investigadora no processo da investigação, desvelando a dimensão oculta da investigação científica, na qual o olhar ético, crítico e científico se sobrepõe às reflexões, à inquietação pessoal e emocional. No fundo, pretende-se mostrar os bastidores da narrativa empírica. Esta autorreflexão em jeito (auto)biográfico tem, igualmente, como propósito (re)produzir significados e contribuir para uma melhor compreensão do jovem migrante à luz da tríade teórica: migração, redes sociais e identidade cultural.
- Palavras-chave: migração; redes sociais tecnológicas; identidade cultural, autobiografia, Europa